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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Ondas


(ENEM/2018)  
Muitos primatas, incluindo nós humanos, possuem visão tricomática: têm três pigmentos visuais na retina sensíveis à luz de uma determinada faixa de comprimentos de onda. Informalmente, embora os pigmentos em si não possuam cor, estes são conhecidos como pigmentos “azul”, “verde” e “vermelho” e estão associados à cor que causa grande excitação (ativação). A sensação que temos ao observar um objeto colorido decorre da ativação relativa dos três pigmentos. Ou seja, se estimulássemos a retina com uma luz na faixa de 530 nm (retângulo I no gráfico), não excitaríamos o pigmento “azul”, o pigmento “verde” seria ativado ao máximo e o “vermelho” seria ativado em aproximadamente 75%, e isso nos daria a sensação de ver uma cor amarelada. Já uma luz na faixa de comprimento de onda de 600 nm (retângulo II) estimularia o pigmento “verde” um pouco e o “vermelho” em cerca de 75%, e isso nos daria a sensação de ver laranja-avermelhado. No entanto, há características genéticas presentes em alguns indivíduos, conhecidas coletivamente como Daltonismo, em que um ou mais pigmentos não funcionam perfeitamente.


Disponível em: www.comprehensivephysiology.com.
Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).




Caso estimulássemos a retina de um indivíduo com essa característica, que não possuísse o pigmento conhecido como “verde”, com as luzes de 530 nm e 600 nm na mesma intensidade luminosa, esse indivíduo seria incapaz de

a)        identificar o comprimento de onda do amarelo, uma vez que não possui o pigmento “verde”.
b)        ver o estímulo de comprimento de onda laranja, pois não haveria estimulação de um pigmento visual.
c)        detectar ambos os comprimentos de onda, uma vez que a estimulação dos pigmentos estaria prejudicada.
d)        visualizar o estímulo do comprimento de onda roxo, já que este se encontra na outra ponta do espectro.
e)        distinguir os dois comprimentos de onda, pois ambos estimulam o pigmento “vermelho” na mesma intensidade.



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