(ENEM/2018)
Muitos primatas, incluindo nós humanos,
possuem visão tricomática: têm três pigmentos visuais na retina sensíveis à luz
de uma determinada faixa de comprimentos de onda. Informalmente, embora os
pigmentos em si não possuam cor, estes são conhecidos como pigmentos “azul”,
“verde” e “vermelho” e estão associados à cor que causa grande excitação
(ativação). A sensação que temos ao observar um objeto colorido decorre da ativação
relativa dos três pigmentos. Ou seja, se estimulássemos a retina com uma luz na
faixa de 530 nm (retângulo I no gráfico), não excitaríamos o pigmento “azul”, o
pigmento “verde” seria ativado ao máximo e o “vermelho” seria ativado em
aproximadamente 75%, e isso nos daria a sensação de ver uma cor amarelada. Já
uma luz na faixa de comprimento de onda de 600 nm (retângulo II) estimularia o
pigmento “verde” um pouco e o “vermelho” em cerca de 75%, e isso nos daria a
sensação de ver laranja-avermelhado. No entanto, há características genéticas
presentes em alguns indivíduos, conhecidas coletivamente como Daltonismo, em
que um ou mais pigmentos não funcionam perfeitamente.
Disponível
em: www.comprehensivephysiology.com.
Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).
Caso estimulássemos a retina de um indivíduo
com essa característica, que não possuísse o pigmento conhecido como “verde”,
com as luzes de 530 nm e 600 nm na mesma intensidade luminosa, esse indivíduo
seria incapaz de
a) identificar
o comprimento de onda do amarelo, uma vez que não possui o pigmento “verde”.
b) ver
o estímulo de comprimento de onda laranja, pois não haveria estimulação de um
pigmento visual.
c) detectar
ambos os comprimentos de onda, uma vez que a estimulação dos pigmentos estaria
prejudicada.
d) visualizar
o estímulo do comprimento de onda roxo, já que este se encontra na outra ponta
do espectro.
e) distinguir
os dois comprimentos de onda, pois ambos estimulam o pigmento “vermelho” na
mesma intensidade.
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